Dias diz que Precisa e Global já tinham sido punidas pelo poder público
Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde, disse há pouco na CPI da Covid que as propostas das empresas Global e Precisa foram ouvidas porque as companhias já tinham sido punidas em 2018 por problemas com o Ministério da Saúde...
Roberto Dias, ex-diretor do Ministério da Saúde, disse há pouco na CPI da Covid que as propostas das empresas Global e Precisa Medicamentos foram ouvidas porque as companhias já tinham sido punidas em 2018 por problemas com o Ministério da Saúde.
De acordo com Dias, a Global foi proibida de participar de licitações por 3 meses durante a gestão anterior do Ministério da Saúde, ainda no governo Michel Temer.
Mesmo com essa punição prévia, Dias afirmou que, assim que assumiu o cargo de diretor, pediu uma investigação contra a Global “para que fosse ressarcido o dano ao erário”, inclusive ao Fundo Nacional de Saúde.
Sobre a Precisa, disse que solicitou a inclusão do nome da empresa no cadastro de dívida ativa da União.
“Só não pude fazer mais porque o procedimento do Ministério da Saúde é esse.”
Segundo o ex-diretor, punir novamente as empresas seria considerado ilegal, porque seriam duas penas distintas para um mesmo fato.
A Global Gestão em Saúde e a Precisa Medicamentos são apresentadas como representantes no Brasil da vacina Covaxin.
A Global foi alvo de uma ação de improbidade administrativa por não entregar R$ 19,9 milhões em medicamentos para doenças raras.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)