Miranda diz não temer quebras de sigilos pela CPI
O deputado Luis Miranda (DEM) disse a O Antagonista não temer a provável quebra de sigilo de todos os seus dados a partir de abril de 2020. "Não, pelo contrário. Calaria muitos, se conhecessem a minha honestidade e lisura." A CPI da Covid, como noticiamos, deverá votar nesta terça-feira (6) as quebras de sigilo dos dados de Miranda...
O deputado Luis Miranda (DEM) disse a O Antagonista não temer a provável quebra de sigilo de todos os seus dados a partir de abril de 2020.
“Não, pelo contrário. Calaria muitos, se conhecessem a minha honestidade e lisura.”
A CPI da Covid, como noticiamos, deverá votar nesta terça-feira (6) as quebras de sigilo dos dados de Miranda e do líder do governo Bolsonaro na Câmara, Ricardo Barros.
O deputado Miranda é autor da denúncia — ao lado do seu irmão, servidor do Ministério da Saúde — do caso Covaxin. Segundo ele, Jair Bolsonaro citou o nome de Barros ao ser alertado do possível esquema de corrupção. O presidente está há 10 dias sem desmentir o parlamentar.
Titulares da CPI não têm esperança de que a quebra de sigilo possa chegar a um suposto áudio que os irmãos Miranda teriam da conversa com Bolsonaro.
“Não vai estar lá [na quebra de sigilo]. Se existir, esse áudio já está devidamente bem guardado em outro lugar”, disse um senador, em reservado.
Como noticiamos na semana passada, senadores têm pressionado Miranda a divulgar a suposta gravação. O deputado, por sua vez, afirmou a este site que a divulgação de áudio de Bolsonaro, “se existir, é altamente desnecessária”: leia mais aqui.
Alguns senadores suspeitam que Miranda possa estar “negociando” com o presidente. O deputado não toca nesse assunto publicamente, mas a interlocutores, soube O Antagonista, garantiu que “jamais faria isso e não voltará atrás no que disse até aqui”.
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