Moraes arquiva inquérito dos atos antidemocráticos e abre um sobre organização criminosa
O ministro do STF Alexandre de Moraes arquivou o inquérito aberto para investigar atos antidemocráticos e abriu uma nova investigação. O objetivo é verificar a existência de uma organização criminosa digital que atenta contra a democracia...
O ministro do STF Alexandre de Moraes arquivou o inquérito aberto para investigar atos antidemocráticos e abriu uma nova investigação. O objetivo é verificar a existência de uma organização criminosa digital que atenta contra a democracia.
Segundo Moraes, o novo inquérito vai apurar “a presença de fortes indícios e significativas provas apontando a existência de uma verdadeira organização criminosa, de forte atuação digital e com núcleos de produção, publicação, financiamento e político absolutamente semelhante àqueles identificados no Inquérito 4.781, com a nítida finalidade de atentar contra a Democracia e o Estado de Direito”.
A equipe da delegada Denisse Dias Rosas Ribeiro, da PF, que conduzia o inquérito dos atos antidemocráticos, será a responsável pela nova investigação.
Em manifestações enviadas ao STF em junho, a PGR defendeu o arquivamento do inquérito em relação a investigados com foro privilegiado no STF e o prosseguimento do caso na primeira instância em relação aos alvos que não contam com a prerrogativa de foro.
Segundo Moraes, a organização pode ter contado com o auxílio de deputados bolsonaristas, como Eduardo Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, e Bia Kicis, presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. A conexão com os parlamentares seria a partir das relações do blogueiro Allan dos Santos.
“Mauro Cesar Cid, ajudante de ordens do Presidente da República, a investigação realizada pela Polícia Federal apresentou importantes indícios de que Allan dos Santos tentou influenciar e provocar um rompimento institucional.”
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