Empresário que negociou Covaxin é investigado por contratos com Petrobras
O empresário Francisco Emerson Maximiano, da Precisa Medicamentos, já foi alvo de investigações envolvendo negócios com os Correios, a Petrobras, o governo do Distrito Federal e o próprio Ministério da Saúde, diz O Globo. Ele foi o responsável por negociar com o governo de Jair Bolsonaro a vacina indiana Covaxin e será ouvido pela CPI da Covid amanhã...
O empresário Francisco Emerson Maximiano, da Precisa Medicamentos, já foi alvo de investigações envolvendo negócios com os Correios, a Petrobras, o governo do Distrito Federal e o próprio Ministério da Saúde, diz O Globo. Ele foi o responsável por negociar com o governo de Jair Bolsonaro a vacina indiana Covaxin e será ouvido pela CPI da Covid amanhã.
Desde o início do ano, Maximiano está no alvo da PF por suspeitas de pagamento de propina envolvendo um contrato dos Correios. Nesse inquérito, a Receita Federal fez uma devassa nas em suas finanças e identificou que ele movimentou R$ 22 milhões entre entre 2013 e 2015, período em que declarou rendimentos de apenas R$ 523 mil.
Um contrato semelhante também foi fechado por Maximiano com a Petrobras, em 2015, no valor de R$ 549 milhões. A estatal, porém, rescindiu o acordo por entender que o programa de medicamentos continha falhas e multou a Global em R$ 2,3 milhões.
O empresário chegou ao governo de Jair Bolsonaro através de Flávio Bolsonaro. O senador conseguiu para ele uma reunião com o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, em outubro de 2020.
Maximiano começou suas relações com o executivo federal a partir de uma relação com integrantes do PT. Ele já teve também negócios com o governo de Michel Temer.
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