A Época relata que uma liminar de Ricardo Lewandowski protege, ao menos temporariamente, o advogado Tiago Cedraz de uma investigação do Tribunal de Contas da União.

O pai de Tiago, Aroldo Cedraz, foi presidente do TCU. Hoje, o advogado foi alvo da Operação Abate 2, mais uma das etapas da Lava Jato.

A OAB do Rio havia pedido ao STF a suspensão do julgamento de um processo no TCU que apura irregularidades nos pagamentos de uma entidade abastecida com recursos do sistema S, a Fecomércio-RJ, a escritórios de advocacia.

Em sua liminar, concedida ontem, Lewandowski determinou que o processo só volte à pauta do Tribunal de Contas depois que houver resposta ao pedido da OAB-RJ de ingressar nele como “amicus curiae” (parte interessada).

Entre os escritórios de advocacia que receberam os pagamentos da Fecomércio estão, além do de Tiago, o de Adriana Ancelmo (ex-mulher de Sérgio Cabral) e o de Roberto Teixeira, velho amigo de Lula.