Irmão de deputado lista falhas em nota fiscal da Covaxin
No depoimento à CPI da Covid, Luis Ricardo Miranda, servidor da Saúde e irmão do deputado Luis Miranda, listou as falhas que encontrou na primeira nota fiscal da Covaxin, enviada em meados de março...
No depoimento à CPI da Covid, Luis Ricardo Miranda, servidor da Saúde e irmão do deputado Luis Miranda, listou as falhas que encontrou na primeira nota fiscal da Covaxin, enviada em 18 de março.
“Foi verificado que a Madison Biotech não era correspondente do contrato, que constava a Precisa Medicamentos e Bharat Biotech. O termo de pagamento era 100% antecipado. Requisito de apenas 300 mil doses, na primeira ‘invoice’ [nota]”, afirmou.
O relato provocou um bate-boca entre os senadores.
Depois, ele disse que a empresa enviou uma segunda nota fiscal, em 23 de março, com a quantidade correta de doses, 3 milhões, mas com a mesma empresa — Madison — e ainda incluindo cobrança de frete e seguro. A soma do pagamento subiu para US$ 45.929.867,02.
“Esse valor, se dividido pelos 3 milhões de doses, é superior aos US$ 15 constante no contrato.”
Ainda no dia 23 de março, uma terceira nota é enviada, com a retificação das informações. No dia 24, a Saúde pediu autorização da Anvisa para importar a vacina e, no dia 31, a agência negou, alegando falta de documentação, entre outros problemas.
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