“Vacina virou grife”, diz pesquisadora da USP
A pesquisadora Anna Sara Levin, professora da Faculdade de Medicina da USP, ressaltou em entrevista a O Antagonista que tomar vacina é importante, qualquer que seja a marca. "Eu sinto que as pessoas acreditam muito em modismos, em coisas - de repente vira uma moda...
A pesquisadora Anna Sara Levin, professora da Faculdade de Medicina da USP, ressaltou em entrevista a O Antagonista que tomar vacina é importante, qualquer que seja a marca.
“Eu sinto que as pessoas acreditam muito em modismos, em coisas – de repente vira uma moda, uma vacina é mais chique de tomar, é quase grife, vacina virou grife”, disse Levin.
“Nós estamos em situação agora muito melhor do que a de um ano atrás, do ponto de vista de possibilidade de vacina, de conhecimento da transmissão”, acrescentou.
Levin também destacou que a cobertura vacinal para várias outras doenças vem caindo.
“As pessoas estão esquecendo de se vacinar – pólio, tétano, difteria – é uma coisa para se pensar, mesmo”.
Como O Antagonista mostrou, o Ministério da Saúde ampliou no começo deste mês o acesso à vacina contra pneumonia porque tem doses sobrando. A única fornecedora dessa vacina é a Pfizer.
Na entrevista, Levin também comentou o crescente debate sobre combinar doses de vacina contra a Covid de empresas diferentes, como fez a chanceler Angela Merkel, que tomou uma dose da vacina da AstraZeneca e outra da Moderna. Ainda se sabe pouco sobre a eficácia dessa ‘mistura’, contou a professora, e também pouco sobre os riscos.
A professora também discutiu a possibilidade de uma dose de reforço, ou 3ª dose, das vacinas contra a Covid.
Assista:
“Vacina virou grife”, diz pesquisadora da USP
A pesquisadora Anna Sara Levin, professora da Faculdade de Medicina da USP, ressaltou em entrevista a O Antagonista que tomar vacina é importante, qualquer que seja a marca. "Eu sinto que as pessoas acreditam muito em modismos, em coisas - de repente vira uma moda...
A pesquisadora Anna Sara Levin, professora da Faculdade de Medicina da USP, ressaltou em entrevista a O Antagonista que tomar vacina é importante, qualquer que seja a marca.
“Eu sinto que as pessoas acreditam muito em modismos, em coisas – de repente vira uma moda, uma vacina é mais chique de tomar, é quase grife, vacina virou grife”, disse Levin.
“Nós estamos em situação agora muito melhor do que a de um ano atrás, do ponto de vista de possibilidade de vacina, de conhecimento da transmissão”, acrescentou.
Levin também destacou que a cobertura vacinal para várias outras doenças vem caindo.
“As pessoas estão esquecendo de se vacinar – pólio, tétano, difteria – é uma coisa para se pensar, mesmo”.
Como O Antagonista mostrou, o Ministério da Saúde ampliou no começo deste mês o acesso à vacina contra pneumonia porque tem doses sobrando. A única fornecedora dessa vacina é a Pfizer.
Na entrevista, Levin também comentou o crescente debate sobre combinar doses de vacina contra a Covid de empresas diferentes, como fez a chanceler Angela Merkel, que tomou uma dose da vacina da AstraZeneca e outra da Moderna. Ainda se sabe pouco sobre a eficácia dessa ‘mistura’, contou a professora, e também pouco sobre os riscos.
A professora também discutiu a possibilidade de uma dose de reforço, ou 3ª dose, das vacinas contra a Covid.
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