Empresário da Covaxin diz que está em quarentena e CPI remarca depoimento
Convocado para depor amanhã à CPI da Covid, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, comunicou aos senadores que está em quarentena e não poderá comparecer...
Convocado para depor amanhã à CPI da Covid, o dono da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, comunicou aos senadores que está em quarentena e não poderá comparecer.
Disse que voltou de uma viagem à Índia no último dia 15 e que ficará isolado até o dia 29.
A Precisa representa no Brasil o laboratório indiano Bharat Biotech e foi contratada em fevereiro pelo Ministério da Saúde, por R$ 1,6 bilhão, para fornecer 20 milhões de doses da vacina contra a Covid.
Como mostramos mais cedo, o negócio será investigado pela área criminal do Ministério Público Federal pelo atraso na entrega e pelo preço de US$ 15 a dose, a mais cara no Brasil.
Em nota enviada à CPI, os advogados do empresário dizem que ele está “à disposição das autoridades para desmentir as inverdades que maliciosamente vem sendo difundidas, prestar os devidos esclarecimentos e mostrar como a contratação da vacina Covaxin obedeceu a todos os critérios de integridade, valor de mercado e interesse público.”
A Anvisa ainda não autorizou o uso da Covaxin no Brasil.
O presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM), disse que remarcará o depoimento para quinta ou sexta-feira da semana que vem.
O vice-presidente, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que o aviso da ausência, na véspera do depoimento, foi um desrespeito. “Ele começou muito mal.”
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