Bolsa-Eleição: A fatia milionária dos nanicos
Oito partidos sem representantes eleitos no Congresso Nacional vão receber um total de R$ 45 milhões do Bolsa-Eleição, segundo levantamento do Globo baseado na divisão de recursos sugerida pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da reforma política. Eis o cálculo completo: Dos estimados R$ 3,6 bilhões para 2018...
Oito partidos sem representantes eleitos no Congresso Nacional vão receber um total de R$ 45 milhões do Bolsa-Eleição, segundo levantamento do Globo baseado na divisão de recursos sugerida pelo deputado Vicente Cândido (PT-SP), relator da reforma política.
Eis o cálculo completo:
Dos estimados R$ 3,6 bilhões para 2018 (0,5% da receita corrente líquida da União), 90% seriam reservados para o primeiro turno das eleições — cerca de R$ 3,24 bilhões.
Deste montante:
– 2% seriam repartidos igualitariamente entre as 35 legendas registradas no TSE;
– 49% seriam divididos proporcionalmente à votação delas para a Câmara em 2014;
– o restante seria fracionado de acordo com o tamanho das bancadas na Câmara (34%) e no Senado (15%) em 10 de agosto deste ano.
Os R$ 45 milhões às oito siglas ausentes do Congresso — PCB, PCO, PMN, PPL, PSDC, PSTU, Novo e PRTB — saem apenas dos 2% repartidos igualitariamente a todos os partidos, considerando o cenário em que elas lancem candidatos a cargos no Executivo e no Legislativo.
Haja dinheiro público.
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