Relator rebate críticas a MP que privatiza Eletrobras
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu hoje a aprovação da medida provisória de desestatização da Eletrobras. A proposta é alvo de crítica em razão da inclusão, pela Câmara, da obrigação de o governo comprar 6 gigawatts de energia térmica a gás...
O senador Marcos Rogério (DEM-RO) defendeu hoje a aprovação da medida provisória de desestatização da Eletrobras. A proposta é alvo de crítica em razão da inclusão, pela Câmara, da obrigação de o governo comprar, nos próximos 15 anos, 6 gigawatts de energia térmica a gás para as regiões Norte, Nordeste, Centro-Oeste e Sudeste.
A distribuição dessa energia é foco de disputa entre os senadores. O senador Jean Paul Prates (PT-RN) acusou o relator de fazer uma barganha na negociação.
“Estamos negociando megawatts, cada senador aqui está negociando megawatts subsidiados, que vão para a conta de luz do cidadão. Isso é uma vergonha. Que imagem passa o Senado com isso? É e xepa energética, sem estudo de impacto tarifário”, disse.
Marcos Rogério rebateu as críticas, com o argumento de que a energia será barateada, mesmo com as térmicas que, segundo ele, vão evitar um apagão.
“Essas térmicas buscam garantir segurança energética. Buscam evitar risco de apagão. Hoje, estamos comprando energia cara. Estamos importando energia, que chega a custar R$ 1,4 mil. Esse sistema colocará o preço teto de R$ 367”, afirmou.
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