Crivella está com um probleminha
Marcelo Crivella, indicado há dois meses por Jair Bolsonaro como embaixador na África do Sul, ainda não conseguiu assumir o posto, pois seu passaporte permanece apreendido pela Justiça no âmbito da investigação sobre o QG da propina...
Marcelo Crivella, indicado há dois meses por Jair Bolsonaro como embaixador na África do Sul, ainda não conseguiu assumir o posto, pois seu passaporte permanece apreendido pela Justiça no âmbito da investigação sobre o QG da propina.
O advogado Alberto Sampaio Júnior, que defende o ex-prefeito, entrou com recurso no Supremo para obter a liberação do documento.
“Uma vez declarada a incompetência da Justiça Comum, o acautelamento do passaporte perde efeito, exigindo sua restituição. É mera questão burocrática, cuja solução depende de ofício do Supremo à Justiça Eleitoral, para que se faça cumprir os efeitos da decisão”, disse o advogado ao Estadão.
Crivella foi preso em 22 de dezembro do ano passado, acusado de chefiar o “QG da Propina” instalado no Executivo carioca. Segundo a investigação, ao menos R$ 53 milhões foram arrecadados pelo esquema.
No mesmo dia, o político foi beneficiado por Humberto Martins com o regime domiciliar. Em fevereiro, Gilmar Mendes revogou a prisão, mas proibiu que ele deixasse o país, retendo seu passaporte.
No dia 22 de abril, porém, Gilmar retirou a competência da Justiça Comum para analisar o caso e a transferiu para a Justiça Eleitoral.
A ida de Crivella para a África do Sul é vista como de interesse de seu tio Edir Macedo, fundador da Igreja Universal, que enfrenta uma série de processos judiciais em Angola.
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