“Operações executadas por um governo para atingir seus próprios cidadãos”
No inquérito dos atos antidemocráticos, segundo o Estadão, a Polícia Federal concluiu que ao menos 1.045 acessos a contas inautênticas foram feitos a partir de órgãos públicos, incluindo Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado e até o Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército...
No inquérito dos atos antidemocráticos, segundo o Estadão, a Polícia Federal concluiu que ao menos 1.045 acessos a contas inautênticas foram feitos a partir de órgãos públicos, incluindo Presidência da República, Câmara dos Deputados, Senado e até o Comando da 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea do Exército.
Dos endereços ligados a Jair Bolsonaro, foram acessadas a conta de Instagram Bolsonaro News e o perfil pessoal no Facebook de Tércio Arnaud Thomaz, assessor do presidente apontado como integrante do chamado gabinete do ódio. Da rede da Presidência, foram mais de 100 acessos só ao perfil Bolsonaro News, entre novembro de 2018 e maio de 2019.
Os investigadores usaram como base um relatório produzido pela Atlantic Council, que faz análises independentes sobre a remoções de perfis da rede social por “comportamento inautêntico coordenado”.
Segundo a PF, o Facebook apontou que a derrubada das contas usou com base a seguinte tipologia estabelecida pela empresa: “Operações executadas por um governo para atingir seus próprios cidadãos. Isso pode ser particularmente preocupante quando combinam técnicas enganosas com o poder de um Estado”.
Dá para entender por que Augusto Aras quer arquivar o inquérito.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)