“Defesa de cloroquina é xamanismo”, diz ex-presidente do Banco Central
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco criticou há pouco no Papo Antagonista a insistência do governo federal em defender medicamentos sem comprovação científica contra Covid, como a cloroquina...
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco criticou há pouco no Papo Antagonista a insistência do governo federal em defender medicamentos sem comprovação científica contra Covid, como a cloroquina.
“Isso é pior do que antagonismo à ciência pura. É uma coisa que pode ser chamada de xamanismo. Que consiste no seguinte: o xamã diz para o pessoal da tribo que está doente: ‘olha aqui, vamos fazer uma dança da chuva, se dançar as pessoas vão ficar boas’. Só que o xamã não sabe nada sobre a doença e metade das pessoas vai ficar boa, porque essa é a dinâmica da doença, e a outra metade não vai sobreviver. Mas a metade que fica boa, acha que ficou boa por causa do xamã”, afirmou Franco.
“O xamã disse que era para tomar cloroquina, essas coisas. Talvez se o nosso presidente aqui tivesse tido mais ‘aperto’ com a doença, talvez ele tivesse uma postura diferente e não prosseguisse nessa postura de xamanismo. E não foi isso o que aconteceu. E para seguir isso, você precisa de assessores médicos”, declarou Franco, em referência à médica Nise Yamaguchi, que prestou depoimento hoje na CPI da Covid.
Assista:
“Defesa de cloroquina é xamanismo”, diz ex-presidente do Banco Central
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco criticou há pouco no Papo Antagonista a insistência do governo federal em defender medicamentos sem comprovação científica contra Covid, como a cloroquina...
O ex-presidente do Banco Central Gustavo Franco criticou há pouco no Papo Antagonista a insistência do governo federal em defender medicamentos sem comprovação científica contra Covid, como a cloroquina.
“Isso é pior do que antagonismo à ciência pura. É uma coisa que pode ser chamada de xamanismo. Que consiste no seguinte: o xamã diz para o pessoal da tribo que está doente: ‘olha aqui, vamos fazer uma dança da chuva, se dançar as pessoas vão ficar boas’. Só que o xamã não sabe nada sobre a doença e metade das pessoas vai ficar boa, porque essa é a dinâmica da doença, e a outra metade não vai sobreviver. Mas a metade que fica boa, acha que ficou boa por causa do xamã”, afirmou Franco.
“O xamã disse que era para tomar cloroquina, essas coisas. Talvez se o nosso presidente aqui tivesse tido mais ‘aperto’ com a doença, talvez ele tivesse uma postura diferente e não prosseguisse nessa postura de xamanismo. E não foi isso o que aconteceu. E para seguir isso, você precisa de assessores médicos”, declarou Franco, em referência à médica Nise Yamaguchi, que prestou depoimento hoje na CPI da Covid.
Assista: