Falhas na vigilância sanitária permitiram que paciente com variante indiana viajasse a três cidades
Controles falhos da Vigilância Sanitária permitiram que o paciente que chegou da Índia no sábado, com a variante mais perigosa da Covid, viajasse ainda para três cidades no Brasil, mantendo contato com dezenas de pessoas...
Controles falhos da Vigilância Sanitária permitiram que o paciente que chegou da Índia no sábado, com a variante mais perigosa da Covid, viajasse ainda para três cidades no Brasil, mantendo contato com dezenas de pessoas.
O Globo refez o caminho percorrido: “Depois de desembarcar no sábado de manhã em São Paulo de um voo com origem na Índia, onde circula uma variante mais perigosa da Covid-19, um morador de Campos dos Goyatacazes pôde viajar até o Rio, onde chegou à noite e se hospedou num hotel, ao lado do Aeroporto Santos Dumont. No domingo, ele foi de carro para a cidade do Norte Fluminense e, depois, retornou para a capital na segunda-feira, onde voltou a se hospedar, em isolamento. Durante dois dias, o caso investigado circulou por três cidades e teve contato com dezenas de pessoas.”
Segundo o jornal, o cidadão fez um exame RT-PCR no laboratório da Anvisa, no Aeroporto Internacional de Guarulhos, mas depois foi autorizado a embarcar em outro voo até o Rio, antes do resultado da análise. Somente quando ele já estava na cidade, foi constatado que o teste dele era positivo.
Outras duas pessoas que tinham viajado com ele foram testadas, mas o resultado foi negativo para a presença do vírus da Covid. “O homem, que tinha feito teste 72h antes para embarcar na Índia, que dera negativo, procurou as autoridades sanitárias porque tinha um mal-estar.”
A Secretaria estadual de Saúde diz que a informação sobre o caso suspeito só chegou no domingo, através do Centro de Informações Estratégicas de Vigilância em Saúde, de São Paulo, e que já localizou todos os passageiros do voo que residem no Rio. Eles foram orientados a fazer isolamento por 14 dias.
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