Polícia apura elo do PCC com empresas da ‘Máfia das Creches’
As duas empresas investigadas no inquérito que tem o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, como alvo, são suspeitas de lavar dinheiro para o PCC, diz o Estadão. A WMR Construções e a Distribuidora Águia, de material escolar...
As duas empresas investigadas no inquérito que tem o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, como alvo, são suspeitas de lavar dinheiro para o PCC, diz o Estadão.
A WMR Construções e a Distribuidora Águia, de material escolar, estão listadas em uma investigação paralela à de Nunes, a da chamada “Máfia das Creches”, que apura se administradoras de creches desviaram recursos da Prefeitura.
Ontem, o jornal revelou que a Polícia Civil investiga movimentações financeiras suspeitas nas contas de uma dedetizadora do prefeito e de duas dessas entidades: Associação de Moradores Jacinto Paz e a Associação Amigos da Criança e do Adolescente (Acria).
A WMR e a Águia fizeram depósitos para contas ligadas a ex-auxiliares de Nunes, que é um sujeito complicado.
No outro inquérito em questão, que não envolve o prefeito, a WMR e a Águia fazem parte de uma lista de 14 empresas de fachada atribuídas à empresária Rosângela Crepaldi dos Santos.
De acordo com a Polícia Civil, na “Máfia das Creches”, o PCC pagava, com dinheiro em espécie, notas fiscais emitidas pelas empresas ou impostos devidos por entidades que controlam creches. Em troca, recebia de volta parte do valor pago, por meio de transações bancárias.
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