Presidente da comissão da reforma política: “Está muito bagunçado”
Com a página da primeira denúncia contra Michel Temer virada, o Congresso só pensa na reforma política.Por um acordo avalizado por Rodrigo Maia, a PEC do fim das coligações e cláusula de barreira só será apreciada na comissão especial da reforma política após o colegiado votar a PEC de Vicente Cândido, que cria fundo eleitoral e institui o distritão...
Com a página da primeira denúncia contra Michel Temer virada, o Congresso só pensa na reforma política.
Por um acordo avalizado por Rodrigo Maia, a PEC do fim das coligações e cláusula de barreira só será apreciada na comissão especial da reforma política após o colegiado votar a PEC de Vicente Cândido, que cria fundo eleitoral e institui o distritão.
Uma das justificativas é porque o distritão — que prevê que sejam eleitos para o Congresso os candidatos mais votados de cada estado, transformados em “distritos” — já acabaria com a cláusula de barreira, se aprovado (Releia aqui, por favor).
“Está muito bagunçado. Se o distritão passar, o texto da Shéridan (relatora da PEC do fim das coligações e cláusula de barreira) terá de mudar todo”, comentou com O Antagonista a presidente da comissão especial, Renata Abreu. A próxima reunião deliberativa do colegiado está marcada para a tarde da próxima quarta-feira.
É importante lembrar: para que as propostas passem a valer a partir de 2018, o Congresso precisará aprová-las até setembro.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)