Só ‘jargão militar para a internet’, diz Pazuello, sobre Bolsonaro mandar e ele obedecer
Na CPI da Covid, Eduardo Pazuello tentou interpretar o episódio em que ele, ao lado de Jair Bolsonaro, disse, em vídeo, "um manda e outro obedece" -- relembre aqui. O ex-ministro da Saúde afirmou que o presidente da República "nunca deu ordem", por exemplo, para que o governo não fechasse contrato com o Instituto Butantan para a compra da Coronavac...
Na CPI da Covid, Eduardo Pazuello tentou interpretar o episódio em que ele, ao lado de Jair Bolsonaro, disse, em vídeo, “um manda e outro obedece” — relembre aqui.
O ex-ministro da Saúde afirmou que o presidente da República “nunca deu ordem”, por exemplo, para que o governo não fechasse contrato com o Instituto Butantan para a compra da Coronavac.
Na avaliação de Pazuello, aquele vídeo gravado na sacada do hotel onde morava, quando o então ministro se recuperava da Covid, foi apenas “uma postagem na internet”.
“Aquilo foi apenas uma posição do agente político [Jair Bolsonaro] na internet. (…) Uma postagem na internet não é uma ordem. (…) O presidente da República fala com chefe de Estado, ele fala como chefe de governo, mas fala também como agente político. Ele se pronuncia como agente político. A posição de agente político não interferiu em nada o que conversamos com o Butantan.”
E mais:
“Uma postagem na internet não é uma ordem. Uma ordem é uma ordem direta, verbal ou por escrito.”
Pazuello afirmou também, sobre o mesmo episódio:
“Aquilo é só um jargão militar, um jargão simplório colocado para discussões de internet.
O ex-ministro da Saúde, ainda respondendo a questionamentos feitos por Renan Calheiros (MDB), o relator da CPI, insistiu na negativa de que Bolsonaro tivesse dado alguma orientação para não comprar Coronavac.
“Nunca o presidente da República mandou eu desfazer qualquer contrato com o Butantan. (…) Ele falou publicamente. Para o ministério e para mim, nada. Até porque eu não poderia comprar nada. Ele não me deu ordem.”
Assista:
Só ‘jargão militar para a internet’, diz Pazuello, sobre Bolsonaro mandar e ele obedecer
Na CPI da Covid, Eduardo Pazuello tentou interpretar o episódio em que ele, ao lado de Jair Bolsonaro, disse, em vídeo, "um manda e outro obedece" -- relembre aqui. O ex-ministro da Saúde afirmou que o presidente da República "nunca deu ordem", por exemplo, para que o governo não fechasse contrato com o Instituto Butantan para a compra da Coronavac...
Na CPI da Covid, Eduardo Pazuello tentou interpretar o episódio em que ele, ao lado de Jair Bolsonaro, disse, em vídeo, “um manda e outro obedece” — relembre aqui.
O ex-ministro da Saúde afirmou que o presidente da República “nunca deu ordem”, por exemplo, para que o governo não fechasse contrato com o Instituto Butantan para a compra da Coronavac.
Na avaliação de Pazuello, aquele vídeo gravado na sacada do hotel onde morava, quando o então ministro se recuperava da Covid, foi apenas “uma postagem na internet”.
“Aquilo foi apenas uma posição do agente político [Jair Bolsonaro] na internet. (…) Uma postagem na internet não é uma ordem. (…) O presidente da República fala com chefe de Estado, ele fala como chefe de governo, mas fala também como agente político. Ele se pronuncia como agente político. A posição de agente político não interferiu em nada o que conversamos com o Butantan.”
E mais:
“Uma postagem na internet não é uma ordem. Uma ordem é uma ordem direta, verbal ou por escrito.”
Pazuello afirmou também, sobre o mesmo episódio:
“Aquilo é só um jargão militar, um jargão simplório colocado para discussões de internet.
O ex-ministro da Saúde, ainda respondendo a questionamentos feitos por Renan Calheiros (MDB), o relator da CPI, insistiu na negativa de que Bolsonaro tivesse dado alguma orientação para não comprar Coronavac.
“Nunca o presidente da República mandou eu desfazer qualquer contrato com o Butantan. (…) Ele falou publicamente. Para o ministério e para mim, nada. Até porque eu não poderia comprar nada. Ele não me deu ordem.”
Assista: