Como noticiamos, a comissão especial da PEC do Voto Impresso na Câmara começou a funcionar ontem.

Na semana passada, em coletiva de imprensa, como noticiamos, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, fez uma defesa do modelo atual.

Para que as mudanças propostas entrem em vigor nas eleições de 2020, a PEC precisará ser aprovada na Câmara e no Senado, além de promulgada pelo Congresso, até outubro deste ano.

O Antagonista continua ouvindo a opinião de deputados sobre o assunto.

O deputado Delegado Waldir (PSL) disse que o tema é uma “futilidade” e questionou o financiamento das eventuais mudanças.

“Quem vai pagar a conta? Estamos com dinheiro sobrando? Precisamos cuidar de saúde, educação, segurança, infraestrutura. Depois, poderemos pensar nessas futilidades.”

Augusto Coutinho (Solidariedade) afirmou que Jair Bolsonaro, defensor do voto impresso, precisa deixar claro que recursos seriam usados.

“Acredito na urna eletrônica e não existe indício consistente de que o sistema atual não é seguro. Mas se o presidente apontar quais serão os recursos utilizados, eu não veria problemas em o TSE promover as mudanças.”

O deputado Jerônimo Goergen (PP) afirmou que não é preciso tanto debate.

“Vamos avançar, vamos lá. O voto impresso é uma segurança a mais para o processo democrático. Não precisa virar um debate central. Faça-se logo.”

O bolsonarista General Peternelli (PSL) disse que “as urnas eletrônicas brasileiras são essenciais e podem ser mais transparentes para todos”.

“Todo sistema eletrônico está sujeito a tentativas de fraude. Para dar aos resultados das eleições a transparência exigida pela sociedade brasileira, é interessante implantar a auditoria da votação eletrônica.”