“Urnas eletrônicas serviram para terminar com um passado de fraudes”, diz Barroso
No lançamento de uma campanha em defesa da "segurança, transparência e auditabilidade" da urna eletrônica, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que elas "serviram para terminar com um passado de fraudes eleitorais que marcavam o processo democrático e político brasileiro"...
No lançamento de uma campanha em defesa da “segurança, transparência e auditabilidade” da urna eletrônica, o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, disse que elas “serviram para terminar com um passado de fraudes eleitorais que marcavam o processo democrático e político brasileiro”.
Disse que as fraudes com os votos em papel ocorriam desde a República Velha, “com voto de cabresto e com o bico de pena, com resultados adulterados no lançamento”. “Mesmo após a criação Justiça Eleitoral, em 1932, historicamente tivemos problemas com o voto. Tivemos problemas pavorosos com a contagem dos votos em papel”, afirmou.
A iniciativa é uma resposta ao avanço no Congresso de uma PEC para implementar um voto impresso, que nunca foi aceito pelo TSE.
Nesta semana, o uso da urna eletrônica completou 25 anos no Brasil.
“O advento mudou a qualidade da democracia no Brasil e desde então as urnas eletrônicas vêm sendo utilizadas com sucesso, sem que jamais se tivesse documentado um caso de fraude. Com as urnas eletrônicas, foram eleitos FHC, Lula, Dilma Rousseff e o presidente Jair Bolsonaro. Sem que em momento algum a sociedade brasileira tivesse alguma dúvida que o resultado manifestasse a vontade popular”, afirmou Barroso.
Desde que foi eleito, em 2018, sem apresentar provas, Bolsonaro disse que houve fraude e que poderia ter vencido no primeiro turno.
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