‘Meu processo teve dedo de Bolsonaro’, diz Wilson Witzel
O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), segue dizendo que está sendo perseguido em seu processo de impeachment. O Tribunal Misto decide amanhã se ele perde o cargo e os direitos políticos...
O governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), segue dizendo que está sendo perseguido em seu processo de impeachment.
O Tribunal Misto decide amanhã se ele perde o cargo e os direitos políticos.
Witzel está afastado desde agosto do ano passado.
Em entrevista ao Estadão, o governador acusou Jair Bolsonaro de interferir na investigação que levou a seu afastamento.
“Certamente tem o dedo dele [Jair Bolsonaro]. Quem começou essa denúncia junto com a Lindôra foi o (deputado bolsonarista) Otoni de Paula. E há informações de que o dossiê contra mim foi elaborado dentro do Palácio do Planalto junto com o Otoni de Paula, tanto que ele é citado pela Lindôra no início da investigação.”
Witzel disse que não descarta a possibilidade de concorrer à presidência em 2022.
“Não descarto a possibilidade de ser candidato a presidente. Acho que o que temos hoje no cenário é muito ruim, mas é evidente que não sou candidato de mim mesmo. Temos que ter uma análise do cenário.”
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