Álvaro Dias se inspira em Macron para incorporar ideias de direita e esquerda
Pré-candidato à presidência da República pelo Podemos, o senador paranaense Álvaro Dias disse à IstoÉ que o partido pretende se "valer de ideias importantes de cada um dos lados" – direita e esquerda – "para caminhar adiante".Leiam este trecho da entrevista:"O senhor poderia dar exemplos de quais boas ideias da esquerda e da direita o partido vai incorporar?É preciso enxugar o Estado...
Pré-candidato à presidência da República pelo Podemos, o senador paranaense Álvaro Dias disse à IstoÉ que o partido pretende se “valer de ideias importantes de cada um dos lados” – direita e esquerda – “para caminhar adiante”.
Leiam este trecho da entrevista:
“O senhor poderia dar exemplos de quais boas ideias da esquerda e da direita o partido vai incorporar?
É preciso enxugar o Estado, eliminar estruturas superpostas que limitam o investimento produtivo do poder público. Pregamos a reforma administrativa, mudar essa relação promíscua de poderes, com partidos, governos e setores da iniciativa privada. O modelo de loteamento de cargos também está condenado porque levou o governo ao fracasso. É uma pregação que cai bem no campo da direita. Da esquerda, temos que valorizar programas sociais, em função da pobreza existente no País. Melhor distribuição de renda e justiça social são teses encampadas teoricamente pela esquerda mas, evidentemente, não se trata de um patrimônio exclusivo. O que imaginamos é que as prioridades da população se alteram, porque a realidade social é dinâmica, e nós temos que acompanhar as mudanças. Por isso, chamamos de um partido de causas, de movimento.
A inspiração é a bem-sucedida experiência que levou Emmanuel Macron à presidência da França?
Sim. Macron integrava o Partido Socialista e poderia ter sido candidato por lá, onde tinha militância. Mas fez a leitura correta do que se passava com a população francesa e percebeu que o discurso socialista não era mais acolhido. Em 11 meses, criou o partido República em Marcha!, elegeu-se presidente e com boa representação no Parlamento. Ou seja, o projeto deu certo. Aqui, tentamos repetir a iniciativa. Não sabemos se seremos bem-sucedidos pois dependemos das pessoas que aderirem ao projeto. Hoje, temos 15 deputados federais de primeiro mandato e só um que está no segundo mandato.”
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