Médicos e enfermeiros de hospitais universitários ameaçam greve
Funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aprovaram na noite desta terça-feira (27) indicativo de greve para 10 de maio. A Ebserh é uma estatal, e seus mais de 32 mil funcionários trabalham em 40 hospitais universitários nas cinco regiões do Brasil...
Funcionários da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) aprovaram na noite desta terça-feira (27) indicativo de greve para 10 de maio.
A Ebserh é uma estatal, e seus mais de 32 mil funcionários trabalham em 40 hospitais universitários nas cinco regiões do Brasil.
Os funcionários – que incluem médicos, enfermeiros e farmacêuticos – protestam contra proposta da estatal para um novo Acordo Coletivo de Trabalho. Seu ponto mais controverso é a mudança na base de cálculo do adicional de insalubridade. Pela nova proposta, o adicional será pago com base no salário mínimo, em vez de proporcionalmente ao salário do funcionário.
“Ou a empresa [Ebserh] age ou vai ter que arcar com as consequências”, disse a O Antagonista Sérgio Ronaldo da Silva, secretário-geral da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef). Para o dirigente, a empresa “não está preocupada com o futuro da população”.
A Ebserh argumenta que prevê também aumento linear de R$ 500 para todos os empregados, e que sua proposta “significa ganho real mensal para mais de 15 mil profissionais”. A empresa também destacou que as mudanças só valerão depois do fim da pandemia.
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