Witzel tenta no STF nova paralisação do impeachment
Wilson Witzel pediu ao Supremo para reabrir a fase de instrução do processo de impeachment, com a realização de novo interrogatório. Ele diz que, após a coleta de todas as provas e documentos do caso, o tribunal misto do Rio incluiu no processo 28 anexos da delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, sem que a defesa pudesse rebatê-los em suas alegações finais...
Wilson Witzel pediu ao Supremo para reabrir a fase de instrução do processo de impeachment, com a realização de novo interrogatório. Ele diz que, após a coleta de todas as provas e documentos do caso, o tribunal misto do Rio incluiu no processo 28 anexos da delação do ex-secretário de Saúde Edmar Santos, sem que a defesa pudesse rebatê-los em suas alegações finais.
O julgamento final do impeachment está marcado para o próximo dia 30, mas Witzel quer parar tudo e retroceder o processo, para que Santos também preste novo depoimento.
“O ato de juntada dos anexos de delação premiada, sem que se oportunize o contraditório e mais, sem qualquer amparo legal, representa, a mais não poder, inafastável contaminação subjetiva dos julgadores, burla ao devido processo legal, ofensa ao contraditório“, afirmou.
Ontem, o relator da nova ação, Alexandre de Moraes, pediu uma manifestação do tribunal misto, formado por desembargadores e deputados estaduais, em 24 horas.
No ano passado, Moraes já havia suspendido o processo por motivo semelhante: dar a Witzel acesso à delação de Santos antes de seu depoimento.
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