Nº 2 da Saúde diz que quebra de patentes não necessariamente vai acelerar vacinação
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse nesta segunda (26) que a capacidade de produzir vacinas deve ser levada em conta no debate sobre quebra de patentes...
O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, disse nesta segunda (26) que a capacidade de produzir vacinas deve ser levada em conta no debate sobre quebra de patentes.
“Com relação à quebra de patentes, o que que a gente pondera aqui, qual o objetivo de se quebrar patentes? É que a gente tenha mais doses num curto espaço de tempo. Então acho que é importante a gente avaliar essa variável de capacidade de se entregar doses mais rápido em se quebrando patentes”, disse Cruz, substituindo Marcelo Queiroga, à Comissão Temporária Covid-19 do Senado.
“Importante mencionar que nem sempre a quebra da patente significa ou se traduz numa entrega rápida das doses. Por exemplo: o rocurônio, que é um dos medicamentos que foi extremamente demandado do chamado ‘kit intubação’, tem a patente quebrada há muitos anos. E nem por isso a gente consegue do dia pra noite adequar o nosso parque, o nosso complexo industrial, para que a gente consiga entregar essas doses ou esses medicamentos de forma muito rápida”, acrescentou o nº 2 da Saúde.
“Então a gente avalia ou analisa essa questão de quebra de patentes sempre sobre essa perspectiva. De, em se quebrando a patente, qual que é o prazo rápido que a gente teria de incorporar essas vacinas no nosso parque fabril. Acho que essa é uma questão que tem que ser colocada”.
O Senado pode votar um projeto de lei sobre o tema em breve.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)