“Seremos vistos como insolventes”
“Chegaremos ao fim de 2021 com uma dívida de 90% do PIB, e estamos há mais de três décadas com um crescimento do PIB muito inferior à nossa taxa de juros real”, disse a economista Solange Srour. “Se não colocarmos nossa dívida em trajetória declinante, seremos vistos como insolventes...
“Chegaremos ao fim de 2021 com uma dívida de 90% do PIB, e estamos há mais de três décadas com um crescimento do PIB muito inferior à nossa taxa de juros real”, disse a economista Solange Srour.
“Se não colocarmos nossa dívida em trajetória declinante, seremos vistos como insolventes. O fim do teto, implícita ou explicitamente, só acelerará esse processo e aumentará o peso do ajuste necessário para as futuras gerações.
A situação pós-pandemia é dramática. Partindo desse nível de dívida e de um déficit primário de 4% do PIB, cumprir o teto de gastos não é mais suficiente para reduzir a dívida/PIB. Supondo uma hipótese benigna da manutenção dos juros reais em 2,5% e crescimento do PIB de 2,5%, seria necessário um ajuste de cinco pontos do PIB para estabilizar a dívida em 90%. Mesmo com o teto, isso não ocorreria nos próximos cinco anos.”
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