Covid: autora de estudo citado pela Johnson & Johnson contesta empresa
A autora de um estudo citado pela Johnson & Johnson como evidência de que coágulos sanguíneos também haviam sido achados em vacinados com imunizantes concorrentes, como os da Pfizer e da Moderna, desmentiu a empresa nesta segunda (19)...
A autora de um estudo citado pela Johnson & Johnson como evidência de que coágulos sanguíneos também haviam sido achados em vacinados com imunizantes concorrentes, como os da Pfizer e da Moderna, desmentiu a empresa nesta segunda (19), informa a CNN.
“Não encontramos ninguém com coágulos sanguíneos”, disse Eun-Ju Lee, professora-assistente do Weill Cornell Medical College, sobre seu estudo que trata das vacinas da Moderna e da Pfizer. “Não encontramos nenhuma dessas coisas assustadoras que estão acontecendo com a Johnson & Johnson.”
Nos EUA, entre os mais de 7 milhões de pessoas que receberam a vacina da Johnson & Johnson contra a Covid, pelo menos sete tiveram coágulos sanguíneos muito raros no cérebro. Embora o número seja baixo, o país suspendeu a vacinação com o imunizante enquanto se investiga se há relação entre ele e o problema.
O médico Paul Offit, integrante do painel da FDA —a “Anvisa americana”— que analisou os pedidos de uso emergencial das três vacinas nos EUA, chamou o comunicado da Johnson & Johnson de “irresponsável”.
Para Offit, a nota da companhia lançando suspeitas sobre outras vacinas foi especialmente infeliz num contexto em que muitos americanos ainda hesitam em se imunizar contra a Covid.
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