Malafaia: Humberto Martins ‘não encarna o terrivelmente evangélico’
Silas Malafaia disse a O Antagonista que o presidente do STJ, Humberto Martins, não tem aprovação do mundo evangélico para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Como mostramos, o nome do ministro, que é adventista, ganhou força na semana passada...
Silas Malafaia disse a O Antagonista que o presidente do STJ, Humberto Martins, não tem aprovação do mundo evangélico para uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Como mostramos, o nome do ministro, que é adventista, ganhou força na semana passada.
“Eu não tenho nada contra, mas não encarna o terrivelmente evangélico. O Bolsonaro, é minha impressão, não vai colocar alguém que não tenha aprovação de grande parte dos evangélicos”, disse o pastor, que se reuniu hoje com o presidente no Palácio do Planalto.
Na conversa, segundo Malafaia, Bolsonaro repetiu a promessa de que indicará um “terrivelmente evangélico” para a vaga de Marco Aurélio Mello, que se aposenta em julho.
Segundo o pastor, para muitos evangélicos, a Igreja Adventista, de Humberto Martins, nem é evangélica. “Há pontos doutrinários de alta discordância, como o guardar o sábado, por exemplo”, disse.
O líder da Assembleia de Deus Vitória em Cristo ainda disse que, entre as lideranças evangélicas influentes no país, André Mendonça, advogado-geral da União e pastor presbiteriano, continua tendo apoio incondicional para a vaga no STF, que será aberta em julho.
“O André está no páreo. Gosto, ele é um cara muito bacana. É hors concours.”
O pastor disse que encontrou Bolsonaro hoje “para bater papo, como amigo”. Depois, acompanhou o presidente na cerimônia do Dia do Exército, em Brasília, onde também estava André Mendonça e o presidente do STF, Luiz Fux.
No Planalto, Malafaia disse ter reafirmado a Bolsonaro o apoio que o presidente tem das principais lideranças evangélicas do país. “Não tem um líder de destaque que esteja apoiando alguém ou que o não apoia mais”, afirmou.
Ele rebateu reportagens recentes que indicariam uma cisão entre pastores de grandes denominações, no apoio a Bolsonaro, por causa da atuação do governo federal no combate à pandemia.
“Até hoje, o Bolsonaro tem na liderança evangélica 95% de apoio. Os outros 5% estão quietos. Não tem um para dizer que apoia João Doria, Luciano Huck, Sergio Moro”, disse.
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