O açodamento do Estadão de Direito
O editorialista do Estadão acusa a equipe de Rodrigo Janot de "açodamento" e "objetivos eminentemente políticos", com base em informações "veiculadas pelo Estado", mas, na verdade, reveladas por O Antagonista:"Sabe-se agora que sr. Joesley Batista mentiu para a PGR. Durante as tratativas para o fechamento do acordo de colaboração premiada, ele negou...
O editorialista do Estadão acusa a equipe de Rodrigo Janot de “açodamento” e “objetivos eminentemente políticos”, com base em informações “veiculadas pelo Estado”, mas, na verdade, reveladas por O Antagonista:
“Sabe-se agora que sr. Joesley Batista mentiu para a PGR. Durante as tratativas para o fechamento do acordo de colaboração premiada, ele negou ter tido qualquer de seus negócios facilitado por Antonio Palocci no âmbito do BNDES.
Entretanto, de acordo com informações veiculadas pelo Estado, a JBS – uma das empresas controladas pela holding J&F – pagou, entre dezembro de 2008 e junho de 2010, cerca de R$ 2,1 milhões à Projeto Consultoria Empresarial e Financeira, empresa do ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil dos governos Lula da Silva e Dilma Rousseff, em troca das gestões de Palocci com a direção do BNDES para o aporte de US$ 2 bilhões do banco estatal que serviram para a compra da Pilgrim’s Pride Corporation pela JBS por cerca de US$ 2,8 bilhões em 2009.
Vale dizer, por meio da intervenção remunerada de Antonio Palocci, a JBS ampliou seus negócios nos Estados Unidos utilizando mais de 70% de capital do BNDES. É importante repetir que, mesmo quando questionado, o sr. Joesley Batista negou ter recebido auxílio de Antonio Palocci para fechar seus negócios bilionários.”
O curioso é que o mesmo jornal, em entrevista com Janot, não questiona bulhufas sobre o assunto.
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