Isolamento mais rígido em Curitiba salvou 1,5 mil vidas, dizem cientistas
Um grupo de cientistas divulgou um artigo afirmando que a adoção de um isolamento social mais rígido em Curitiba, na segunda metade de março, reduziu a média de óbitos e salvou, ao menos 1,5 mil vidas...
Um grupo de cientistas divulgou um artigo afirmando que a adoção de um isolamento social mais rígido em Curitiba, na segunda metade de março, reduziu a média de óbitos e salvou ao menos 1,5 mil vidas.
O documento aponta que, apesar disso, as medidas ainda não foram suficientes para frear uma nova onda de contágio e que pode ocorrer um novo aumento de casos em meio ao afrouxamento das medidas restritivas. O artigo foi encaminhado às autoridades locais.
Em quatro semanas, três em lockdown, com comércio e outras atividades não essenciais suspensas, a média de novos casos caiu pela metade e as mortes reduziram 16,6%.
“No início de março, nós prevemos que Curitiba teria uma terceira onda com número de mortes até quatro vezes maior que em 2020. Para isso, indicamos um período de isolamento de 90% da população, mas o isolamento ficou em torno de 40%, chegando a 60%”, diz o pesquisador Lucas Ferrante, doutorando pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (INPA) e um dos autores do estudo.
O grupo defende que seria necessário um período maior de restrições para frear totalmente a terceira onda.
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