CPI da Covid termina de implodir ‘Muda, Senado’
Ainda em outubro do ano passado, O Antagonista publicou que rachas internos colocavam em risco a sobrevivência do grupo "Muda, Senado", o que fortaleceria o grupo de Davi Alcolumbre, então presidente da Casa que tentava uma manobra para buscar a reeleição inconstitucional -- relembre aqui. Na época, alguns senadores apressaram-se em negar publicamente as informações de bastidores, mas o tempo tratou de confirmar os fatos...
Ainda em outubro do ano passado, O Antagonista publicou que rachas internos colocavam em risco a sobrevivência do grupo “Muda, Senado”, o que fortaleceria o grupo de Davi Alcolumbre, então presidente da Casa que tentava uma manobra para buscar a reeleição inconstitucional — relembre aqui.
Na época, alguns senadores apressaram-se em negar publicamente as informações de bastidores, mas o tempo tratou de confirmar os fatos.
Hoje, o grupo, que nasceu em 2019 no embalo da narrativa da “nova política”, praticamente não se reúne mais institucionalmente, embora senadores com pauta em comum ainda troquem ideias e tracem estratégias pontualmente, claro.
O imbróglio da CPI da Covid terminou de implodir a unidade e a coesão do “Muda, Senado”. Em reservado, senadores se acusam mutuamente de terem sido fisgados, principalmente, pela “vaidade”.
No início de março deste ano, Eduardo Girão (Podemos), que era uma das lideranças do grupo, havia proposto uma CPI para investigar estados e municípios em meio à pandemia. Nesse fim de semana, Alessandro Vieira (Cidadania) apresentou um requerimento sugerindo a inclusão de estados e municípios no escopo da CPI inicial da Covid, apresentada por Randolfe Rodrigues (Rede).
Nos bastidores, esse episódio foi tratado como “mais um” a azedar as relações internas. Na avaliação de integrantes, o processo de definhamento do grupo é irreversível, ainda que possam sobreviver algumas pautas, como a cobrança por investigações envolvendo tribunais superiores.
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