Cepa P.1 está crescendo na Grande BH e estudo identifica ‘possível nova variante’
Pesquisadores identificaram em amostras clínicas coletadas na região metropolitana de Belo Horizonte uma coletânea de mutações ainda não descrita do novo coronavírus, caracterizando uma "possível nova variante"...
Pesquisadores identificaram em amostras clínicas coletadas na região metropolitana de Belo Horizonte uma coletânea de mutações ainda não descrita do novo coronavírus, caracterizando uma “possível nova variante”.
A informação foi publicada nesta quarta (7) no site do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações, que coordena a Rede Vírus.
“Estes achados demonstram um crescente predomínio das variantes P.1 [“de Manaus”] e P.2 [“do Rio de Janeiro”] na região metropolitana de Belo Horizonte, substituindo as linhagens oriundas da primeira onda epidêmica”, diz nota publicada no site do ministério.
Além disso, “[d]ois dos genomas descritos, oriundos de amostras não relacionadas geograficamente, demonstram a presença de um conjunto único de 18 mutações nunca anteriormente descrito em genomas de SARS-CoV-2 (…) Inferências filogenéticas mostram que esses dois novos genomas se agrupam em um ramo único dentro da linhagem B.1.1.28, possivelmente compondo uma nova linhagem definida por estas mutações”.
As amostras foram coletadas em 27 e 28 de fevereiro de 2021.
O estudo foi conduzido por pesquisadores da UFMG e da UFRJ, em colaboração com o Instituto Hermes Pardini e a prefeitura de Belo Horizonte.
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