A ficha de Lula
No dia 14, o plenário do STF vai julgar a decisão de Edson Fachin de tirar da Lava Jato todos os processos de Lula. De acordo com Merval Pereira, “o próprio Fachin, depois de ter feito uma manobra arriscada, e perder, na tentativa de neutralizar Gilmar Mendes na decretação da suspeição de Moro, pode votar contra sua própria decisão...
No dia 14, o plenário do STF vai julgar a decisão de Edson Fachin de tirar da Lava Jato todos os processos de Lula.
De acordo com Merval Pereira, “o próprio Fachin, depois de ter feito uma manobra arriscada, e perder, na tentativa de neutralizar Gilmar Mendes na decretação da suspeição de Moro, pode votar contra sua própria decisão, alegando que, ao aceitar a tese majoritária na Segunda Turma de que Curitiba não era a sede natural dos processos da Lava Jato, o fez em nome do colegiado. Pessoalmente, porém, sua convicção é de que a jurisdição correta é a 13ª Vara de Curitiba. Sendo assim, em outro colegiado, se sente liberado para votar de acordo com sua consciência.”
Se os ministros decidirem que os processos de Lula devem permanecer em Curitiba, será preciso decidir também se a parcialidade de Sergio Moro anula todos os processos ou apenas aquele do triplex.
“Gilmar Mendes fez questão de anunciar que a decisão só se referia ao processo do triplex do Guarujá. A ministra Carmem Lucia também acentuou que sua mudança de voto se dava apenas no âmbito do processos que foi analisado naquele julgamento.”
Como Lula já foi condenado em segundo grau pelo sítio de Atibaia, que não foi julgado por Sergio Moro, e sim por Gabriela Hardt, o ex-presidiário voltaria a ser ficha suja.
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