Apesar de supostas negativas de empresas aéreas, Fiocruz não pediu ajuda da FAB para insumos
A Fiocruz não pediu ajuda à FAB ou ao Ministério da Defesa para trazer insumos de vacinas, apesar de supostas negativas de empresas aéreas em realizar voos ao Brasil...
A Fiocruz não pediu ajuda à FAB ou ao Ministério da Defesa para trazer insumos de vacinas, apesar de supostas negativas de empresas aéreas em realizar voos ao Brasil.
Maurício Zuma, diretor da Bio-Manguinhos – unidade da Fiocruz que envasa a vacina de Oxford/AstraZeneca – disse ontem (2) ao UOL que “acendeu o alerta amarelo” para possíveis atrasos nas entregas depois de “negativas de empresas estrangeiras em realizar voos para o país”.
O Antagonista perguntou à Fiocruz e ao Ministério da Defesa, então, se houve algum pedido à FAB para realizar voos para transportar insumos de vacina.
O Ministério da Defesa respondeu que “[a]té o momento, não há qualquer demanda para o transporte de insumos para a fabricação de vacinas. No momento, as Forças Armadas atuam prioritariamente no apoio à vacinação, transporte de oxigênio e usinas de oxigênio para as localidades mais atingidas e evacuação de pacientes. Os aviões da Força Aérea Brasileira já voaram o equivalente a mais de 55 voltas ao mundo no âmbito da Operação Covid-19″.
A Fiocruz informou que “tem trabalhado para garantir todas as importações necessárias de insumos e reagentes para a produção da vacina Covid-19. Apesar da dificuldade de transporte internacional enfrentada por vários países, a instituição tem insumos garantidos para a produção das próximas semanas”.
Zuma havia dito ao UOL temer “que novas desistências afetem a linha de produção em breve”. Ele não soube dizer ao site as empresas que teriam se recusado a pousar no Brasil ou seus países de origem.
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