Mourão defende respeito ao critério de antiguidade na escolha de novos comandantes
Hamilton Mourão, ao chegar ao Palácio do Planalto há pouco, defendeu que os novos comandantes das Forças Armadas sejam escolhidos respeitando o critério de antiguidade. A decisão será de Jair Bolsonaro...
Hamilton Mourão, ao chegar ao Palácio do Planalto há pouco, defendeu que os novos comandantes das Forças Armadas sejam escolhidos respeitando o critério de antiguidade. A decisão será de Jair Bolsonaro.
“Julgo que a escolha tem que ser feita dentro do princípio da antiguidade. Até porque foi uma substituição que não era prevista. Quando é uma substituição prevista, é distinto. Então se escolhe dentro da antiguidade e segue o baile.”
Mourão, apesar de tentar minimizar as trocas, admitiu o ineditismo da situação no Ministério da Defesa e nas Forças Armadas.
“Não [me recordo], porque essa aí foi um mudança mais abrupta, mas está dentro do previsto. Comandantes não têm mandato. Por exemplo, quando eu era coronel, fui nomeado comandante de uma unidade, meu mandato era de dois anos. Se fosse interrompido antes é porque tinha havido um problema comigo. Comandantes não têm mandato, podem ser substituídos a qualquer momento.”
O vice-presidente acrescentou que Exército, Marinha e Aeronáutica atuam “dentro de um tripé” e que isso não vai mudar, no entender dele.
“O presidente tem a prerrogativa de mudar ministro, comandante de força também. Não é problema isso aí. Qualquer um que for assumir o comando das forças vai manter a mesma forma de atuar. As Forças Armadas atuam dentro de um tripé, que é a legalidade, ou seja, atento à missão constitucional e aquelas que são dadas pelas leis complementares; dentro da legitimidade que as Forças Armadas têm, porque a nação há muito tempo decidiu que tinha que ter Forças Armadas. E sempre dentro da estabilidade, ou seja, dentro dos seus princípios e valores. Não muda nada.”
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