Bolsonaro pedala com o Centrão
“O atual Orçamento, com a subestimação de diversos itens do gasto, é inexequível”, diz Samuel Pessôa. “Parece que a estratégia do presidente é criar um fato consumado para desmoralizar o teto”...
“O atual Orçamento, com a subestimação de diversos itens do gasto, é inexequível”, diz Samuel Pessôa.
“Parece que a estratégia do presidente é criar um fato consumado para desmoralizar o teto”.
Ele resumiu as manobras contábeis que foram usadas para escamotear – e desmoralizar – o teto de gastos:
“Um dos subterfúgios que se pretende utilizar, mas que nem sequer foi posto em lei ou medida provisória, é jogar a conta do auxílio-doença do INSS para as empresas pagarem, com posterior desconto nos impostos devidos. Outra foi jogar para 2022 o gasto com abono salarial do segundo semestre de 2021. Muito parecido com as pedaladas fiscais de triste memória.
Essas medidas reduzem a transparência do gasto, abrem espaço artificial para gastar mais e jogam para o futuro despesas cujo fato gerador ocorre agora.
Adicionalmente, houve o artifício de subestimar diversos itens dos gastos. Tudo para que sobrem mais recursos para as emendas parlamentares.”
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