CPI para investigar Haddad
O vereador paulistano Andrea Matarazzo, do PSDB, poderá entrar com um pedido de CPI na Câmara Municipal de São Paulo, para investigar as denúncias sobre as ciclovias e ciclofaixas do prefeito Fernando Haddad, publicadas na Veja São Paulo no último fim de semana.Vamos recapitular os melhores momentos:a) O quilômetro de uma ciclovia paulistana é o mais caro do mundo. A sua construção custa, em média, 650 000 reais, cinco vezes mais do que em Parisb) A ciclovia da Avenida Paulista, com 3,8 quilômetros, sairá por 15 milhões de reais. Mas o absurdo pode ser maior, como demonstra o item “c"
O vereador paulistano Andrea Matarazzo, do PSDB, poderá entrar com um pedido de CPI na Câmara dos Vereadores de São Paulo, para investigar as denúncias sobre as ciclovias e ciclofaixas do prefeito Fernando Haddad, publicadas na Veja São Paulo no último fim de semana.
Vamos recapitular os melhores momentos:
a) O quilômetro de uma ciclovia paulistana é o mais caro do mundo. A sua construção custa, em média, 650 000 reais, cinco vezes mais do que em Paris
b) A ciclovia da Avenida Paulista, com 3,8 quilômetros, sairá por 15 milhões de reais. Mas o absurdo pode ser maior, como demonstra o item “c”
c) Cada um dos 12 quilômetros da ciclovia a ser construída na Avenida Faria Lima custará 4,5 milhões de reais. E será uma ciclovia sobre outra ciclovia existente, que custou um décimo da nova
d) O vencedor da concorrência para a construção da ciclovia da Avenida Paulista existe há menos de um ano e a sua sede fica num edifício residencial
e) Para retalhar São Paulo com ciclovias e ciclofaixas sem estudos sobre viabilidade ou impacto no trânsito, Fernando Haddad vem atropelando a lei, usando a mesma legislação que agiliza a compra de material de escritório pela prefeitura e a manutenção de semáforos (que, aliás, funcionam só com tempo bom)
Além disso, O Antagonista desconfia de que a prefeitura paulistana está usando ciclofaixas — pintadas com o vermelho do PT –, para vingar-se de oponentes políticos. Alguns deles tiveram ciclofaixas pintadas nas ruas em que moram, sem que houvesse o mais remoto sentido para o trajeto de bicicletas.
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