Saúde aumentou imposto sobre oxigênio e isentou cloroquina
O aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio às vésperas do colapso no sistema de saúde do Amazonas por causa do aumento de casos e mortes de Covid-19 partiu do Ministério da Saúde, informa O Globo...
O aumento de imposto sobre cilindros de oxigênio às vésperas do colapso no sistema de saúde do Amazonas por causa do aumento de casos e mortes de Covid-19 partiu do Ministério da Saúde, informa O Globo.
A informação consta de documentos internos obtidos por meio da Lei de Acesso a Informação pela agência de dados Fiquem Sabendo, aos quais o jornal carioca teve acesso.
Foi a pasta então comandada por Eduardo Pazuello que, em dezembro de 2020, excluiu os cilindros da lista de produtos que deveriam continuar a ter alíquota zero de importação.
Os documentos mostram também que, ao mesmo tempo, o ministério pediu a manutenção do benefício para cloroquina e ivermectina —medicamentos sem eficácia comprovada contra a Covid.
A revogação da isenção para o oxigênio vigorou até a primeira quinzena de janeiro, quando, pressionado pela crise de abastecimento de oxigênio hospitalar em Manaus, o governo recuou e voltou a reduzir a tarifa dos cilindros.
Ainda nesta quinta-feira (26), o governo federal admitiu que um dos principais gargalos para atender hospitais do interior e da capital é justamente a falta de cilindros de oxigênio.
É um escândalo. Alguém vai punir os responsáveis?
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