OCDE rebate Itamaraty e reitera que criou ‘grupo de monitoramento’ por causa de retrocessos no combate à corrupção
A OCDE reafirmou nesta terça-feira (16) que instituiu um grupo permanente de monitoramento sobre o combate à corrupção no país.
A OCDE reafirmou nesta terça-feira (16) que instituiu um grupo permanente de monitoramento do combate à corrupção no Brasil.
A decisão inédita foi tomada em dezembro do ano passado, depois que uma missão chefiada por Drago Kos, presidente do grupo de trabalho antissuborno da OCDE e membro do Conselho Consultivo Internacional Anticorrupção, esteve no país.
A criação do grupo de monitoramento ocorreu após o Brasil aprovar medidas como a Lei de Abuso de Autoridade e depois do esvaziamento da Lava Jato.
Apesar disso, o Itamaraty divulgou nota alegando que “nunca houve por parte da OCDE qualquer manifestação oficial ao governo brasileiro sobre suposto retrocesso do País no combate à corrupção”.
A OCDE rebateu: “Em outubro de 2016, ainda elogiamos o Brasil pelo progresso na implementação de nossas recomendações (anticorrupção). Nossas sérias preocupações começaram em 2019, quando o Senado brasileiro aprovou um projeto de lei que, em nossa opinião, poderia servir como um mecanismo para que indivíduos corruptos atacassem injustamente promotores e juízes”, disse Drago Kos à BBC News.
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