Cassados e o duplo padrão de TSE e Senado
Fernando Collor de Mello, afastado da presidência da República em 1992, indignou-se no julgamento do impeachment de Dilma Rousseff quando Ricardo Lewandowski decidiu fatiar a votação no Senado para manter os direitos políticos da petista."Fico muito tomado pela emoção, ao assistir neste mesmo plenário, que me tirou o mandato, que me cassou os direitos políticos, que agora essa mesma Casa queira estabelecer um novo padrão de julgamento. Hoje, para minha surpresa, se coloca a possibilidade de fatiar esse ditame, quando a Constituição juntou perda de mandato e inabilitação."Francisco de Assis Moraes Souza, o "Mão Santa", primeiro governador na história do Brasil a ser cassado pelo TSE...
Fernando Collor de Mello, afastado da presidência da República em 1992, indignou-se no julgamento do impeachment de Dilma Rousseff quando Ricardo Lewandowski decidiu fatiar a votação no Senado para manter os direitos políticos da petista.
“Fico muito tomado pela emoção, ao assistir neste mesmo plenário, que me tirou o mandato, que me cassou os direitos políticos, que agora essa mesma Casa queira estabelecer um novo padrão de julgamento. Hoje, para minha surpresa, se coloca a possibilidade de fatiar esse ditame, quando a Constituição juntou perda de mandato e inabilitação.”
Francisco de Assis Moraes Souza, o “Mão Santa” do Piauí, primeiro governador na história do Brasil a ser cassado pelo TSE (então comandado por Nelson Jobim), disse à Folha estar “enojado com a política brasileira” diante da absolvição da chapa Dilma-Temer pelo mesmo tribunal.
“Eu dei luz e remédio de graça, restaurante com sopa, e reduzi a conta de água. Por isso me tiraram o mandato.”
O duplo padrão é, também, abus.
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