Economia diz que coronavoucher sem ajuste fiscal vai gerar inflação e desemprego
Em nota técnica, o Ministério da Economia alertou o Congresso Nacional que "prorrogar o auxílio emergencial, sem conciliar com o processo de consolidação fiscal, tem o potencial de deteriorar a trajetória inflacionária, reduzir a atividade econômica e aumentar o desemprego"...
Em nota técnica, o Ministério da Economia alertou o Congresso Nacional que “prorrogar o auxílio emergencial, sem conciliar com o processo de consolidação fiscal, tem o potencial de deteriorar a trajetória inflacionária, reduzir a atividade econômica e aumentar o desemprego”.
A conclusão é lógica: “Como a inflação e o desemprego afetam desproporcionalmente mais a população carente, o auxílio emergencial pode acabar por prejudicar justamente as pessoas que se queria ajudar.”
O alerta é feito justamente no momento em que a PEC Emergencial é votada. Para a equipe econômica, sem o correto “endereçamento fiscal, medidas de elevação de gastos trarão impactos negativos para toda economia”.
“Resultados passados de gastos fiscais sem a correta adequação ao arcabouço fiscal são amplamente conhecidos e com consequências negativas socioeconômicas ainda presentes.”
Ontem, Paulo Guedes afirmou que esse “é o caminho da miséria, da Venezuela, da Argentina”.
“Vai para a hiperinflação. Você está em endividamento em bola de neve, filhos e netos nossos terão impostos muito altos no futuro para pagar essa falta de coragem de uma geração de enfrentar seus problemas.”
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