Cinco anos de prisão
"É para lá de suspeita a transação com ações da Petrobras revelada ontem pelo blog da colunista Malu Gaspar", diz O Globo, em editorial. "No final da tarde do dia 18, apenas 20 minutos depois da reunião em que o presidente Jair Bolsonaro discutiu a troca na presidência da empresa, a plataforma da corretora Tullett Prebon começou a ser usada para uma operação inusitada...
“É para lá de suspeita a transação com ações da Petrobras revelada ontem pelo blog da colunista Malu Gaspar”, diz O Globo, em editorial.
“No final da tarde do dia 18, apenas 20 minutos depois da reunião em que o presidente Jair Bolsonaro discutiu a troca na presidência da empresa, a plataforma da corretora Tullett Prebon começou a ser usada para uma operação inusitada (…).
Não será nada difícil descobrir quem foram os responsáveis pela operação suspeita. Corretoras têm o dever legal de manter os registros, ordens, gravações de telefonemas e até filmes da sala de operações. Também não será difícil descobrir se há alguma conexão com a reunião daquela tarde, a que estiveram presentes apenas Bolsonaro, os ministros Bento Albuquerque (Minas e Energia), Paulo Guedes (Economia), Tarcísio Freitas (Infraestrutura), Walter Braga Netto (Casa Civil), Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional). A pena para o crime de informação privilegiada pode chegar a cinco anos de prisão, com multa de até o triplo do valor obtido ilegalmente.”
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