A boa Imprensa
Num de seus editoriais, o Estadão exorta o PSDB a permanecer no governo.Em outro, o jornal ataca a decisão de Herman Benjamin de considerar as provas produzidas pela Odebrecht...
Num de seus editoriais, o Estadão exorta o PSDB a permanecer no governo.
Em outro, o jornal ataca a decisão de Herman Benjamin de considerar as provas produzidas pela Odebrecht:
“Uma coisa é a existência, pública e notória, da delação de 77 diretores e executivos da empreiteira Odebrecht. Outra é tomar os fatos narrados nas delações como verdade verdadeira, a dispensar posteriores provas. O fato de todo mundo saber que as delações foram feitas não significa que o seu conteúdo corresponda à verdade ou relate os fatos com fidelidade e correção (…).
Não se nega a argúcia do argumento do ministro Benjamin, fazendo parecer que a jurisprudência do STF, no sentido de afirmar que um tribunal não pode desconhecer um fato público e notório, conduziria à pretendida conclusão de presumir como verdadeiro o conteúdo das delações da Odebrecht. Mas esse modo de apreciar os fatos proposto pelo relator está bem distante do que dispõe o Direito, pois sabe que descuidos nesse campo produzem não pequenas injustiças. (…).
O papel do juiz exige isenção. Deve antes estar disposto a ser mal interpretado pela opinião pública do que causar uma injustiça. O caso em questão é de especial gravidade, pois não envolve apenas Dilma Rousseff e Michel Temer. Um equívoco do TSE causaria um dano direto a todo o País. É bom, portanto, não ignorar os critérios seguros do bom Direito”.
É isso aí, Estadão: Iolanda é uma injustiçada.
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