Com mensagens roubadas, TCU completa cerco de STF e STJ ao combate à corrupção
As mensagens roubadas da Lava Jato agora também estão são usadas no Tribunal de Contas da União. Com base num diálogo captado pela defesa de Lula, o ministro Bruno Dantas determinou a abertura de processo administrativo sobre o auditor do tribunal Nivaldo Dias Filho...
As mensagens roubadas da Lava Jato agora também são usadas no Tribunal de Contas da União. Com base num diálogo captado pela defesa de Lula, o ministro Bruno Dantas determinou a abertura de processo administrativo sobre o auditor do tribunal Nivaldo Dias Filho.
Citou uma suposta conversa dele com Deltan Dallagnol, em 2015, em que teria dito que precisava “de algum fato contundente” sobre o ministro Aroldo Cedraz “que possa convencer os ministros a não reelegê-lo”.
Em 2015, Cedraz foi reeleito como presidente do TCU. No mesmo ano, passou a ser investigado no Supremo no âmbito da Lava Jato.
Segundo a PGR, Tiago Cedraz, agindo com o pai, teria solicitado e recebido R$ 50 mil mensais e um aporte extra de R$ 1 milhão em espécie de Ricardo Pessoa, presidente da empreiteira UTC, para influir em dois processos de interesse da empresa no TCU, relacionados a Angra 3.
Em setembro de 2019, a denúncia foi rejeitada pela Segunda Turma do STF.
Bruno Dantas abriu procedimento para apurar se o auditor Nivaldo Dias Filho cometeu desvio funcional ao procurar Deltan. Determinou que seja feita uma devassa em seu telefone e e-mail funcional.
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