Invasores do Capitólio só marcharam após aval de Trump, diz acusação do impeachment
No segundo dia de julgamento do impeachment de Donald Trump no Senado dos EUA, a acusação iniciou formalmente seus argumentos para tentar provar que o ex-presidente é responsável pela invasão do Capitólio, em 6 de janeiro, num episódio que resultou em cinco mortes...
No segundo dia de julgamento do impeachment de Donald Trump no Senado dos EUA, a acusação iniciou formalmente seus argumentos para tentar provar que o ex-presidente é responsável pela invasão do Capitólio, em 6 de janeiro, num episódio que resultou em cinco mortes.
Os parlamentares democratas que atuam como promotores do processo divulgaram áudios e vídeos inéditos registrados pelas câmeras de segurança do Congresso e documentos que mostram que os invasores só marcharam até o prédio após o aval de Trump.
“O esforço da acusação”, escreve a Folha, “foi criar uma espécie de linha do tempo para sustentar que o republicano incitou por vários meses a violência de seus apoiadores.”
A deputada democrata Stacey Plaskett exibiu aos senadores a reprodução da licença para os protestos do dia 6 —que, inicialmente, não permitiam o deslocamento dos manifestantes.
“A permissão dizia, sem espaço para dúvidas, que não seria permitido marchar”, disse Plaskett. “Só depois que Trump e sua equipe se envolveram no planejamento é que a marcha até o Capitólio aconteceu, em uma direta contravenção à permissão original. Isso não foi coincidência”, acrescentou a deputada.
Entre os vídeos inéditos, os senadores assistiram ao exato momento em que o ex-vice-presidente Mike Pence, ameaçado de morte pelos invasores, é retirado do plenário e levado para um local seguro junto com sua família (na foto).
A acusação tem até 16 horas para apresentar seus argumentos formais contra Trump e, depois, a defesa do ex-presidente terá o mesmo tempo para expor sua tese. A previsão é que o veredicto saia no início da próxima semana.
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