Pesquisa XP/Ipespe divulgada hoje mostra tendência de queda na aprovação de Jair Bolsonaro, especialmente entre os mais pobres.

Em apenas dois meses, a avaliação positiva do governo (ótimo/bom) recuou 8 pontos percentuais, de 38% para 30%. E a avaliação negativa (ruim/péssimo) subiu de 35% para 42%.

Outros 25% consideram o governo regular, enquanto 3% não responderam.

A piora é acentuada no grupo com renda familiar mensal de até 2 salários mínimos (45%). O período de queda coincide com o fim do pagamento do auxílio emergencial, que beneficiou mais de 70 milhões de desempregados e trabalhadores informais.

Para 70% dos entrevistados, o governo deveria criar outro benefício ou ampliar o Bolsa Família. Mas a maioria (49%) não acredita que isso vá acontecer. Outros 24% são contra a ideia.

Por região, a rejeição a Bolsonaro cresceu no Norte e Centro-oeste (de 32% para 40%) e no Nordeste (de 43% para 48%), sobretudo nas periferias (de 46% para 56%).