Barros ataca Anvisa: ‘lei é para cumprir e não para dizer se gostou’
Em entrevista a O Globo, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, voltou a acusar a Anvisa de “inércia” e “falta de agilidade” no enfrentamento à pandemia da Covid-19...
Em entrevista a O Globo, o líder do governo na Câmara, Ricardo Barros, voltou a acusar a Anvisa de “inércia” e “falta de agilidade” no enfrentamento à pandemia da Covid-19.
O deputado do PP paranaense, que já havia atacado a agência ontem, defendeu a decisão do Congresso que estabeleceu em cinco dias o prazo para o órgão aprovar o uso emergencial de vacinas que já tenham aval de determinadas agências internacionais.
Como publicamos mais cedo, o diretor da Anvisa, Antônio Barra Torres, é contra o novo prazo e pediu a Jair Bolsonaro que vete o trecho da MP que o estabelece —Torres alega que ele resulta em risco à saúde pública e não é viável para análise segura de vacinas.
Nesta sexta (5), o diretor da Anvisa também acusou o deputado de “agressão gratuita” em suas críticas de ontem à agência reguladora.
“Todos nós estamos sujeitos ao cumprimento da lei. Quando se cria uma lei é para cumprir, não é para perguntar se gostou ou não gostou”, rebateu Barros hoje.
“E o Congresso não estaria decidindo sobre isso se a Anvisa tivesse tido uma postura de razoabilidade. Se o Congresso está intervindo é porque não está satisfeito, o Brasil não está satisfeito com a situação”, acrescentou o líder do governo na Câmara.
Como lembrou o jornal carioca, Barros —além de ser do Centrão e do mesmo PP de Arthur Lira— é ex-ministro da Saúde e frequentemente citado, inclusive dentro do governo, como opção para substituir Eduardo Pazuello.
CLIQUE AQUI para ler, na Crusoé desta semana, a reportagem de André Spigariol sobre o empenho repentino de certos políticos na aprovação da vacina russa Sputnik V.
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