Senador diz que CPI não será para “enforcar ninguém” e investigará Anvisa
Como dissemos, a CPI da Covid, protocolada ontem, será a primeira prova de fogo de Rodrigo Pacheco. Com as assinaturas necessárias e fatos determinados bem definidos, cabe ao novo presidente do Senado fazer a leitura de criação da CPI em plenário -- o que não se sabe se ocorrerá; ele disse que vai "avaliar os requisitos"...
Como dissemos, a CPI da Covid, protocolada ontem, será a primeira prova de fogo de Rodrigo Pacheco.
Com as assinaturas necessárias e fatos determinados bem definidos, cabe ao novo presidente do Senado fazer a leitura de criação da CPI em plenário — o que não se sabe se ocorrerá; ele disse que vai “avaliar os requisitos”.
O senador Omar Aziz (PSD), do Amazonas, um dos 30 signatários, disse que é urgente instalar a comissão.
“No Amazonas, está caindo um avião todo dia com 200 passageiros. É um avião que cai todo dia há mais de um mês. Como a gente não vai investigar isso?”
Aziz ponderou que a CPI, uma vez instalada, não terá como missão, na visão dele, “achar responsáveis e culpados” e “destilar ódio contra todo mundo”.
“O que precisamos é de solução, precisamos fazer uma análise geral do comportamento do governo, do Ministério da Saúde, das pessoas envolvidas. Não é um caça às bruxas. Não queremos enforcar ministro da Saúde em praça pública, não queremos enforcar ninguém.”
O senador amazonense fez críticas à Anvisa e disse que a agência reguladora também terá de ser investigada.
“O Brasil não consegue proibir o cara de fumar crack, de cheirar pó e quer proibir alguém de ser imunizado com vacina russa? Será que uma vacina dessa é pior do que a doença? Não é. A Anvisa terá de ser investigada também pela demora na aprovação das vacinas e, principalmente, por ter montado aquele espetáculo mórbido no domingo da aprovação da Coronavac. As pessoas morrendo e cada um fazendo um discurso de uma hora, ao vivo, na televisão.”
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