Paulo Guedes condiciona novo auxílio a aprovação de reformas
Após reunião com Rodrigo Pacheco, que pediu uma solução para um novo auxílio emergencial, Paulo Guedes afirmou que a ajuda é possível se forem aprovadas reformas que garantam um "ambiente fiscal robusto"...
Após reunião com Rodrigo Pacheco, que pediu uma solução para um novo auxílio emergencial, Paulo Guedes afirmou que a ajuda é possível se forem aprovadas reformas que garantam um “ambiente fiscal robusto”.
Ele disse que a PEC do Pacto Federativo e a PEC Emergencial já têm cláusulas que permitem ao governo decretar estado de emergência ou de calamidade, de modo que o novo auxílio não afete a estabilidade fiscal.
“Nós temos o protocolo e temos que seguir o protocolo. Se o Congresso aciona o estado de emergência ou de calamidade pública, com toda a experiência que tivemos, temos condições de reagir rapidamente à crise”, disse o ministro.
“É muito importante que seja dentro de um quadro de recuperação das finanças. Então estamos justamente preparados para fazer a coisa dentro de proporções”, afirmou em seguida.
“Queremos apertar o botão, apertamos o botão de calamidade pública e aí podemos atender algumas coisas travando outras.”
Paulo Guedes afirmou que, no ano passado, 64 milhões de pessoas foram beneficiadas com o auxílio emergencial. Disse que agora, se a pandemia se agravar, metade poderia ser socorrida novamente, já que a outra metade, segundo ele, já é atendida pelo Bolsa Família e outros programas sociais.
“Então, é possível, temos como orçamentar isso, desde que seja dentro de um novo marco fiscal, robusto o suficiente para enfrentar eventuais desequilíbrios.”
Ele elogiou a eleição de Pacheco para o Senado, disse que a vitória “nos deixa muito seguros de que vá haver essa retomada da agenda de reformas”.
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