Gastos da Secom com anúncios no Google são públicos, decide CGU
Em recurso de um pedido via Lei de Acesso à Informação, a CGU determinou acesso "à relação dos sites, canais do YouTube e aplicativos nos quais foram veiculados anúncios do Governo Federal" por meio de serviços do Google...
Em recurso de um pedido via Lei de Acesso à Informação, a CGU determinou acesso “à relação dos sites, canais do YouTube e aplicativos nos quais foram veiculados anúncios do Governo Federal” por meio de serviços do Google.
Em agosto de 2020, a agência Fiquem Sabendo, especializada em obter informações pela Lei de Acesso à Informação, pediu ao Ministério das Comunicações dados sobre anúncios veiculados na internet.
A Secom entrou para o ministério em junho de 2020, quando Fábio Faria virou ministro.
O ministério respondeu inicialmente que as informações seriam de responsabilidade das agências de publicidade contratadas para fazer o serviço. “[A]s informações solicitadas não são processadas e nem estão custodiadas nos processos administrativos desta Secretaria”, respondeu a Secom.
A Fiquem Sabendo retrucou que “é tecnicamente impossível que a Secom não possua as informações. Ou estaria admitindo que não monitora nem as próprias campanhas”.
Nesta segunda-feira (1º), a Fiquem Sabendo informou que a decisão da CGU pode ser usada como um precedente para acessar dados de anúncios do governo federal nas plataformas do Google.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)