COMO A JBS “PARTIU PARA A COMPRA DE PARTIDOS”
Ricardo Saud contou à PGR que, diante da possibilidade de Aécio Neves ganhar as eleições, a JBS "partiu para a compra de partidos", além do PMDB, que apoiassem Dilma Rousseff -- e, desse modo, garantissem mais tempo de televisão para a petista...
Ricardo Saud contou à PGR que, diante da possibilidade de Aécio Neves ganhar as eleições, a JBS “partiu para a compra de partidos”, além do PMDB, que apoiassem Dilma Rousseff — e, desse modo, garantissem mais tempo de televisão para a petista.
Todos os pagamentos passavam pelo crivo de Guido Mantega e, claro, de Joesley Batista. O dinheiro saía da “conta corrente” que o PT mantinha com a JBS e era pago por meio de doações dissimuladas, serviços não realizados ou em espécie.
O primeiro partido comprado foi o PR, com intermediação de Antonio Carlos. O PR recebeu 36 milhões de reais.
O segundo partido comprado foi o PP, com intermediação de Ciro Nogueira. O PP recebeu 42 milhões de reais.
O terceiro partido comprado foi o PCdoB. Com autorização de João Vaccari Neto e Edinho Silva, 10 milhões foram para o partido e 3 milhões para Orlando Silva.
“O Orlando Silva chegava com o pessoal do PCdoB, ficava um pouco para trás e dizia ‘O meu é por fora, hein, não tem nada a ver com esse povo dos 10 milhões, não'”.
O quarto partido foi o PRB, com intermediação de Marcos Pereira. O PRB recebeu 2 milhões de reais e repassou outro milhão para o PV paulista.
O quinto partido foi o PROS, com intermediação de Eurípedes Júnior. O Pros recebeu 10,5 milhões de reais.
Ricardo Saud fez questão de deixar claro que a JBS sabia que todos esses partidos também receberam propina de outras empresas.
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